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Metodologia Scrum: algumas dicas para mais agilidade e integração nos seus projetos!


Um dos focos da Plugue (plataforma de inovação da Comgás) é promover cultura de inovação por aqui, contribuindo para que os times consigam solucionar os seus desafios de negócio de forma mais eficiente, ágil e colaborativa. Apesar de ser uma metodologia amplamente divulgada, ainda percebo de algumas pessoas um certo receio quando falamos sobre Scrum. Talvez esse medo se origine em ter que implementar na rotina (já tão corrida), algum outro rito. Resolvi escrever esse artigo com algumas dicas do que realizamos por aqui para acalmar o coração dos futuros agilistas e mostrar que, na verdade, a metodologia foi feita exclusivamente para facilitar a rotina e condução de projetos.


A metodologia Scrum é particularmente útil quando trabalhamos em ambientes altamente incertos, em que a probabilidade de mudanças durante o projeto é alta. Se os requisitos não estiverem claros, houver pressa para colocar um produto no mercado ou precisar de um MVP (sigla em inglês para Mínimo Produto Viável), o Scrum é recomendado.


Este framework nos permite entregar um projeto em múltiplas partes funcionais e independentes, em um ritmo acelerado e com a possibilidade de corrigir erros rapidamente.


E é por isso que essa metodologia é uma das utilizadas por vários dos nossos times aqui na Comgás!


 

Afinal, o que é a Metodologia Scrum?


O Scrum é um framework incremental e iterativo para desenvolvimento de produtos, aplicações e serviços. Não é um processo nem uma técnica, é uma forma estruturada sobre a qual é possível construir soluções complexas.


Como já vimos, ele é usado por equipes que gerenciam projetos com alto índice de incerteza. E o seu objetivo é tornar o trabalho mais produtivo e, ao mesmo tempo, introduzir o mínimo de regras possível, para não engessar a dinâmica.


 

Valores que sustentam o Scrum


Todas as metodologias ágeis, incluindo Scrum, se sustentam em alguns alicerces:

CORAGEM:

Ousar a fazer a coisa certa e a resolver problemas complexos é um dos pontos principais para obter sucesso. É importante tomar decisões!

FOCO:

A organização do trabalho em sprints permite que você concentre seus esforços em metas alcançáveis. Isso ajuda muito a reduzir as distrações e até mesmo a ansiedade pelo excesso de temas. Um passo de cada vez!

COMPROMISSO:

Para que funcione, é necessário o comprometimento de todos os membros envolvidos.

SINCERIDADE:

A equipe deve ser transparente no trabalho, principalmente em relação aos obstáculos encontrados ao longo do caminho. Um alerta aos líderes aqui. Fundamental que seus times tenham autonomia na operação e precisam se sentir a vontade de trocar com você sobre dores, dúvidas e impeditivos.

RESPEITO:

Valorizar as ideias e os esforços uns dos outros é essencial. Além de compreender que todas as entregas tem valor!


E pra colocar esses valores em prática? Abaixo listei alguns aprendizados que a metodologia nos ensina.


 

1 - Vários pequenos passos são mais valiosos que poucos grandes

Se uma pedra enorme for difícil de mover, comece pelas menores. Dessa forma, aquilo que parecia gigantesco, passa a ficar em seu tamanho real.


É por isso que todo desenvolvimento de um projeto Scrum é organizado em várias Sprints consecutivas. Ter metas alinhadas às rotinas e aos processos fará você focar seu tempo no que realmente importa.


2 - Maturidade e autorresponsabilidade

As equipes são auto-organizadas e multifuncionais. Cada um é responsável por determinadas tarefas e pela sua conclusão dentro do prazo acordado. Isso garante que o resultado seja o trabalho de toda a equipe, sem necessidade de ajuda ou supervisão próxima de outros membros da organização.


3 - Autogerenciamento, mas com colaboração

A metodologia cria equipes coesas que se comunicam de forma eficaz, cumprem prazos e resolvem problemas juntos. Os membros confiam e respeitam uns aos outros em um clima de trabalho que promove a criatividade e o desenvolvimento de habilidades.


Além de incentivar a colaboração, também abre espaço para errar e aprender com os erros. Isso porque entende que um ambiente que repreende as falhas é intimidador às iniciativas inovadoras.


4 - Antes feito do que perfeito

Uma das bases das metodologias ágeis é a ideia de que “version one is better than version none”, ou seja, a versão um é melhor do que versão nenhuma! O medo de cometer erros não deve te impedir de fazer algo.


O “feito” deve ter falhas e espaço para melhorias. Ele não deve resolver todos, ou mesmo a maioria, dos problemas. Só podemos melhorar continuamente se tivermos algo a ser aprimorado.


5 - Sem comunicação clara, não temos avanços

Um bom gerenciamento de projetos só funciona se todos os membros da equipe estiverem no mesmo nível. Por isso, a metodologia Scrum atribui grande importância à comunicação entre os times. Fora isso, uma dinâmica que aprendi com a pesquisadora Brené Brown é: DEFINA “FEITO”! É importante sempre deixar claro pro time o que se espera como produto final, assim com as expectativas alinhadas os retrabalhos são minimizados. Mas, cuidado, esse alinhamento não pode se tornar micro gerenciamento. É essencial que um líder permita que seu time desenvolva e crie a partir da sua própria visão, afinal você os contratou pois quer também aprender com eles, certo?


A comunicação constante garante um alto nível de transparência. Os backlogs são formulados de modo que todos os interessados possam facilmente se orientar e encontrar as informações necessárias sobre o projeto.


6 - Melhoria contínua não é um objetivo, mas uma prática diária

Os principais benefícios do Scrum são permitir que as equipes recebam feedbacks periódicos, adaptem-se rapidamente às mudanças de requisitos e às incertezas, reduzam o desperdício, aumentem a visibilidade e se comprometam com a melhoria contínua.


Esta é a chave para o sucesso em projetos complexos, onde os requisitos mudam e onde a adaptação, inovação, complexidade e flexibilidade são essenciais.





Helena Costa Open Innovation Manager Plugue | Hub de Inovação da Comgás


 

Mulher cis, bissexual, feminista e vegetariana. Embaixadora da diversidade (dentro e fora da empresa). Possui 13 anos de experiência no mercado, formada em publicidade, pós graduada em marketing digital, com passagem por comunicação interna, eventos, imprensa e digital. Tem experiência com social media, produção de conteúdo, planejamento, marketing de performance. Sempre com envolvimento em toda jornada do consumidor, navegou entre estratégia e a implementação de campanhas de varejo e branding. Com o objetivo de conhecer e contribuir mais amplamente com o negócio e agregar visão de futuro, integrou em 2021 no universo da Inovação Aberta da Comgás, liderando a equipe de Open Innovation, focada em cultura de inovação e geração de negócio.

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